Somos diferentes do que éramos há cinco anos atrás, imagine então a uma duas ou três gerações atrás. Por que a escola continua sendo um ambiente de reprodução de comportamentos e não inovação, inclusão e crescimento? Neste artigo reflito como a psicologia da educação pode ajudar a resolver esta questão sobre os alunos de hoje e a escola de sempre.
Quando meus filhos começaram sua jornada escolar, pensei. Meu Deus como será a escola hoje? Bem, não que eu tenha ficado muito distante da sala de aula. Logo depois de terminar o ensino técnico, ingressei na universidade e depois este primeiro curso foram mais duas vezes na universidade, MBA e agora mestrado e filosofia.
Nunca deixamos a sala de aula. Sem dizer que já retornei a ela muitas vezes do outro lado como professor. Mas a sensação que tenho é que continuamos replicando os modelos mais básicos possíveis. Por que a escola sempre tem que ter este formato?
A questão é não tem. Romper com os modelos está bem além de um simples ato do professor individualmente. Muitas vezes ele o professor está muito bem formado, preparado, mas esbarra na burocracia e estrutura arcaica das lideranças e do sistema e, por isso, temos os alunos de hoje e a escola de sempre.
De um lado, existem as forças que não querem mudança e do outro lado o aluno, esse sim já é outro há muito tempo. Quando meus filhos começaram as aulas, percebi que pelo menos a escola que depois de muito pesquisarmos era diferente da minha experiência passada.
O local onde apenas o professor tinha a fala, liderança e conhecimento haviam cedido lugar a uma visão inclusiva e aberta a questionamentos.
Não que estes espaços sejam exclusividades de escolas privadas, mas acredito que neste sentido, o ensino privado tenha criado muito mais opções que a escolhas publicas tradicionais. Nestas escolas, vejo que ainda prevalece mais os movimentos ideológicos do que práticos e conscientes dos movimentos de mudança.
OS ALUNOS DE HOJE E A ESCOLA DE SEMPRE – QUANDO ENTENDEMOS O SER HUMANO, COMPREENDEMOS O QUE ELE REALMENTE PRECISA
A escola precisa ser um espaço onde seja possível compreender o ser humano e não o doutrinar.
Quando utilizamos ferramentas já bem conhecidas e difundidas de compreensão do humano, temos a possibilidade mesmo dentro de instituições que não podemos chamar de modernas de construir abordagens que façam sentido as pessoas.
O ser humano é em sua complexidade, único, mas coletivo. Entender as diferentes fases do desenvolvimento intelectual, físico e psíquico torna-se fundamental se meu objetivo é formar e gerar transformação. Como Sócrates filósofo maior dizia, “não existe meio maior de transformação do que a educação”.
Ambientes inclusivos e professores bem formados são essenciais. Mas compreender o ser humano em seus anseios, medos e desejos é além de essencial urgente para que possamos gerar aderências dos alunos aos projetos educacionais para que seja possível ter uma nova ótica sobre os alunos de hoje e a escola de sempre.
Para compreender melhor sobre a escola e os desafios que vivemos atualmente, convido você a ler este artigo.
Recentemente, em uma experiência educacional, conheci uma empresa que compreende o humano, desenvolve abordagens individuais pois compreender assim cada um dos seus alunos gerando técnicas que utilizam em suas aulas abordagens modernos, tecnológicas e muito alinhadas com a geração que está hoje nas escolas.
Tanto é fato que está abordagem criada pela Educadora Flavia Daniela Bosi Leal é real que ela acabou desenvolvimento uma metodologia especifica baseado no cognitivo e no emocional para crianças com graves dificuldades de aprendizado e de atenção inclusive portadoras de deficiências tais como, Síndrome de Down.
Vale a pena conhecer este trabalho.
Meus filhos e eu, compreendemos a necessidade de termos uma escola que reconheça cada um deles como eles são. Pessoas humanas, pensantes e não máquinas replicadoras. Eu, acabei também me formando em psicanálise. Esta formação mudou minha compreensão sobre como nosso desenvolvimento está bem além da sala de aula.
Somos enquanto família e sociedade todos sem excluir ninguém responsáveis pela educação e formação sendo a escola apenas um reflexo do quanto temos ainda que evoluir enquanto nação.
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Sobre o autor,
Benício Filho – Formado em eletrônica, graduado em Teologia pela PUC SP, com MBA pela FGV em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios, pós-graduado em Vendas pelo Instituto Venda Mais, Mestrando pela Universidade Metodista de São Paulo na área de Educação e pós-graduado em Psicanálise pelo Instituto Kadmon de Psicanálise.
Atualmente também está concluindo o curso de bacharelado em Filosofia pela universidade Salesiana Dom Bosco. Atua no mercado de tecnologia desde 1998. Fundador do Grupo Ravel de Tecnologia, Cofundador dá Palestras & Conteúdo, Sócio da Core Angels (Fundo de Investimento Internacional para Startups), sócio fundador da Agência Incandescente, sócio fundador do Conexão Europa e da Atlantic Hub (Empresa de Internacionalização de Negócios em Portugal), atua também como Mentor e Investidor Anjo de inúmeras Startups (onde possui cerca de 30 Startups em seu Portfólio), além de participar de programas de aceleração como SEBRAE Capital Empreendedor, SEBRAE Like a Boss, Inovativa (Governo Federal) entre outros.
Palestrando desde 2016 sobre temas como Cultura de Inovação, Cultura de Startups, Liderança, Empreendedorismo, Vendas, Espiritualidade e Essência, já esteve presente em mais de 230 eventos (número atualizado em dezembro de 2020).
É conselheiro do ITESCS (Instituto de Tecnologia de São Caetano do Sul), bem como em outras empresas e associações. Lançou em dezembro de 2019 o seu primeiro livro “Vidas Ressignificadas” e em dezembro de 2020 “Do Caos ao Recomeço”.