Já faz um bom tempo que acompanhamos as mudanças em nosso mundo, porém, a escola continua a mesma. Sala de aula, quadro, livros, muitas lições para fazer e decorar e provas para concluir o ano letivo. Esse formato de ensino já não funciona mais e muitos jovens adolescentes acabam por reprovar ou abandonar os estudos muito cedo. Dessa forma, vamos entender sobre o Novo Ensino Médio – O que mudou?
Por conta dos motivos descritos acima e pensando no futuro dos estudantes, foi aprovada no Brasil uma grande reforma relacionada a aprendizagem no Ensino Médio, conforme nova matriz de referência curricular, baseada na Lei n° 13.415/2017, a saber:
- Mudança na carga horária dos estudantes que passará de 800 para 1.000 horas anuais obrigatórias. Assim, o aluno do Ensino Médio, durante o 1°, 2° e 3° ano deverá somar 3.000 horas, sendo: Base Nacional Comum Curricular: 1.800 horas e Itinerários formativos: 1.200 horas de acordo com áreas de interesse profissional e carreira.
Essas medidas visam estimular as competências e habilidades que todos os estudantes precisam desenvolver e não haverá mais diferentes matérias distribuídas em diferentes horários de uma forma “mecânica” e maçante.
Dessa forma, haverá uma organização por área de conhecimento no qual o estudante terá a possibilidade de descobrir qual é a sua área de interesse a partir do 1° Ano do Ensino Médio. Matérias como Português e Matemática permanecem na grade curricular como obrigatórias, sendo divididas em quatro núcleos com atividades e avaliações que compõem suas matérias:
- Linguagens: Português, Inglês, Artes e Educação Física;
- Matemática;
- Ciências da Natureza: Química, Física e Biologia;
- Ciências Humanas: Geografia, História, Filosofia e Sociologia.
Quanto ao Itinerário Formativo, este ajudará o aluno a identificar com qual área melhor se identifica, sendo estruturada a partir de quatro pontos principais: Investigação Científica, Mediação e Intervenção Sociocultural, Processos Criativos e Empreendedorismo.
Assim, com a aplicação desse novo conceito, será possível ao estudante conhecer melhor a si mesmo, explorar o mercado de trabalho e traçar projetos de vida e de carreira.
Além disso, haverá uma diminuição da evasão escolar, um melhor aproveitamento escolar e um estímulo a cooperação entre os estudantes, estimulando o pensamento crítico, o respeito e empatia, facilitando a resolução de problemas, o desenvolvimento de novas ideias e habilidades tecnológicas.
Leia também: O que é Educação Socioemocional?
Em meu ponto de vista, acredito que o novo Ensino Médio trará inúmeros benefícios tanto para os estudantes quanto para os profissionais da educação e famílias, pois, através do ensino personalizado é possível um aprofundamento muito grande, primeiro em relação a descoberta das habilidades e talentos de cada um e depois a inserção no mercado de trabalho com mais assertividade, gerando emprego e renda, tonando a sociedade mais próspera, reduzindo problemas estruturais.
Além disso, para os profissionais da educação se abrirá um leque de oportunidades, para que compartilhem conhecimento sobre diversas áreas e assuntos, contribuindo para a formação de competências técnicas e emocionais dos cidadãos do futuro.
Contudo, para as famílias será gratificante perceber que os seus filhos estarão inseridos em um novo modelo de aprendizagem com mais direcionamento e incentivo, permitindo aos jovens adolescentes novas oportunidades de ocupação com desenvolvimento tanto humano quanto profissional.
Fonte: Esse texto foi baseado em conteúdos do Portal do MEC.
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Luciana Cabral
CMO – Academia do Aprender
Mãe, empreendedora, administradora.
Crio conteúdos e compartilho experiências sobre educação.
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