AULAS LÚDICAS – COMO DESENVOLVER

Dentro da sala de aula existem várias maneiras de trabalhar com aulas lúdicas estimulando a criação de vínculos afetivos, além de estabelecer uma aprendizagem efetiva.

Lousa, biblioteca, papel e canetas coloridas, laboratório de ciências, jogos interativos, jogos de tabuleiro, adivinhas, cartas, dados, instrumentos musicais, mapa tátil, pirâmide alimentar, teatro, vivências. Esses são alguns exemplos que servem para o professor estimular a aprendizagem dentro da sala de aula.

Durante a passagem da pandemia foi possível notar um grande desafio para garantir a aprendizagem dos estudantes. Assim, a forma de trata-los no modo online exigiu bastante interação afetiva e espontaneidade dos professores para tornar a aprendizagem mais próxima, efetiva, leve e prazerosa.

O lúdico se encaixa perfeitamente nesse contexto. Porém, há uma possibilidade muito grande do professor com a sua sensibilidade, identificar qual o melhor caminho a seguir e mesmo sem grandes recursos, tornar a aprendizagem plena, indo além de jogos ou competições, administrando o afeto ao ensinar, identificando como cada aluno aprende, como ele se sente ao realizar cada atividade, de acordo com o seu perfil de aprendizagem.

A partir disso, o olhar emocional do professor para o aluno irá determinar qual o material mais apropriado para ensiná-lo a enxergar além do óbvio. Ou seja, o professor precisa acolher, assistir e ensinar com empatia.

Para o aluno se sentir mais feliz ao aprender e participar das aulas, é preciso que haja uma conexão verdadeira e permanente presente em cada ciclo de aprendizagem.

É incrível quando eu vejo meus filhos aprenderem dessa forma, ao tocar flauta, ao criar seus próprios desenhos ou desenvolver atividades práticas. Em 2018 preparamos juntos, sabonetes para vender em uma feira de empreendedorismo na escola. A alegria deles em criar o projeto, produzir e vender seus próprios produtos foi contagiante.

Em algumas ocasiões, os professores sentem inquietação porque o aluno não aprendeu, porém, nem sempre é uma dificuldade do aluno, é importante enxergar o motivo pelo qual não houve o aprendizado e fazer com que ele receba o conteúdo de uma forma diferenciada.

Ensinar, vai além da sala de aula e exige conexões cerebrais que permitam ao aluno, ao professor, a escola e à família uma multiplicidade de saberes que serão propagados nos vários desafios cotidianos e por toda a vida.

De acordo com a BNCC, toda criança tem o direito de “Expressar como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos e dúvidas, hipóteses, descobertas e opiniões”. Portanto, cada professor precisa estar atento ao saber ouvir e a partir disso desenvolver e expressar novas experiências.

Quando as crianças e adolescentes tem a oportunidade de se expressar, existe uma grande possibilidade de conhece-los melhor e identificar se existe algum problema que precisa de atenção para sana-los da melhor maneira possível, tornando a aprendizagem humanizada.

A ludicidade no ensino remoto também precisa ter emoção e para isso, contar com a exploração do ambiente familiar do aluno, utilizar podcasts, jogos como Word Wall, Escola Games, Canva, entre outros tornarão a aprendizagem conectada, unindo as funções executivas, conativas e funções límbicas do nosso cérebro. (Inst. Limbios).

Reforço escolar

Ensinar e aprender de forma lúdica conduz o conhecimento, a conexão e a felicidade plena tanto de quem ensina quanto de quem aprende.

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Luciana Cabral
CMO – Academia do Aprender
Mãe, empreendedora, administradora.
Crio conteúdos e compartilho experiências sobre educação.
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