A educação passa por sua maior transformação da história recente. Pensar seus agentes sem a devida preparação para o mundo digital seria pensar em um modelo de ensino desconexo do ser humano. Ou seja, no universo da educação digital todos precisam estar conectados.
Mas em tempos de pandemia, como pensar a educação dos professores no contexto da aceleração que vivemos? Neste artigo, abordo o tema da formação de professores e reflito sobre o meio digital.
A palavra desafio perdeu muito do seu sentido quando falamos como foi o último ano letivo em nosso planeta para a maioria dos alunos sejam eles jovens, adultos ou em período escolar ou universitário.
Digo mais precisamente pelo que passamos falando de transformação em função da pandemia vivida nos anos 2020 e com desdobramentos ainda em 2021.
Assim, não resta dúvidas que os chamados “nativos” e “imigrantes” digitais são em sua grande maioria um imenso desafio aos professores para a educação digital. Não que eles não conheçam de tecnologia.
Mas a velocidade que tais gerações incorporaram a tecnologia a seu cotidiano, surpreende a todos e leva para a sala de aula um choque de informações.
Lembro recentemente em uma das minhas salas de aula na Pós Graduação da Universidade Mauá em SCS, São Paulo em que num contexto de explanação de um conteúdo, fui intercalado por um aluno que contestava o dado que eu apresentava em um slide justamente por ter naquele momento feito uma busca no Google e percebido que eu estava desatualizado.
Este é um pequeno exemplo do que vivemos em sala de aula atualmente.
A velocidade que esta geração tem a informação a sua mão é algo nunca visto na história. Ou seja, basta ver que em um smartphone simples podemos acumular todo o conhecimento que existia na biblioteca de Alexandria séculos atrás.
A informação está à mão, claro que nem sempre ele é realmente verdadeiro ou confiável, mas tendo certo cuidado é possível ter a qualquer momento acesso a qualquer conteúdo com boa margem de credibilidade que contribuem com a educação digital.
EDUCAÇÃO DIGITAL – A PANDEMIA ACELEROU A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL DO ENSINO E DO CONHECIMENTO
A pandemia que ainda estamos vivendo externou o quando a educação e o ensino precisam acelerar a sua transformação. Já era de longa data sabido que os atuais modelos de ensino não mais eram resposta para os alunos.
Assim, desinteresse, falta de conexão ou ainda métodos arcaicos são apenas alguns exemplos que muitos reclamavam dos modelos que eram aplicados nas escolas.
Com isso, assistimos em poucos meses, milhões de alunos ao redor do mundo migrando para o digital sem que houvesse tido preparação dos professores ou mesmo dos alunos.
Contudo, se por um lado todo este movimento foi o que restava fazer para que não fosse interrompido o ensino, sabemos que a velocidade da transformação foi rápida demais para que professores e alunos estivessem preparados.
EMERGE NESTE CONTEXTO DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL A URGÊNCIA DA FORMAÇÃO ATUALIZADA DE PROFESSORES
Se já era uma urgência muito forte a formação de professores que dominassem os diversos recursos tecnológicos, para construir em sala de aula um ambiente que promovesse a conexão do tradicional com o inovador, percebemos hoje que no movimento que vivemos tal formação deixou de ser urgente para ser imediata.
Dessa forma, poucos professores estão preparados para o uso da tecnologia ou ainda o dinamismo que ela proporciona.
Ver durante a pandemia meus filhos tendo aula online de artes com um professor que ficava fazendo leitura de um livro é algo inadmissível em um contexto em que imagens proporcionadas pelo acesso à web poderiam encantar e promover uma troca intensa entre alunos e professores.
Assim, contar com o Apoio Pedagógico da Academia do Aprender, poderá promover aos estudantes um aprendizado mais efetivo, através da educação digital e a autonomia para estimularem novas formas de aprendizagem de acordo com o seu perfil.
Nesse sentido, a transformação da educação apenas será possível com a transformação dos professores. O conhecimento básico de tecnologia já seria incrível para um aumento da utilização destes recursos na sala de aula.
Porém, um avanço substancial do conhecimento dos professores no uso das tecnologias em suas atividades elevaria de forma exponencial a conexão dos alunos com seus professores.
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Sobre o autor,
Benício Filho – Formado em eletrônica, graduado em Teologia pela PUC SP, com MBA pela FGV em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios, pós-graduado em Vendas pelo Instituto Venda Mais, Mestrando pela Universidade Metodista de São Paulo na área de Educação e pós-graduado em Psicanálise pelo Instituto Kadmon de Psicanálise.
Atualmente também está concluindo o curso de bacharelado em Filosofia pela universidade Salesiana Dom Bosco. Atua no mercado de tecnologia desde 1998. Fundador do Grupo Ravel de Tecnologia, Cofundador dá Palestras & Conteúdo, Sócio da Core Angels (Fundo de Investimento Internacional para Startups), sócio fundador da Agência Incandescente.
Sócio fundador do Conexão Europa e da Atlantic Hub (Empresa de Internacionalização de Negócios em Portugal), atua também como Mentor e Investidor Anjo de inúmeras Startups (onde possui cerca de 30 Startups em seu Portfólio), além de participar de programas de aceleração como SEBRAE Capital Empreendedor, SEBRAE Like a Boss, Inovativa (Governo Federal) entre outros.
Palestrando desde 2016 sobre temas como Cultura de Inovação, Cultura de Startups, Liderança, Empreendedorismo, Vendas, Espiritualidade e Essência, já esteve presente em mais de 230 eventos (número atualizado em dezembro de 2020).
É conselheiro do ITESCS (Instituto de Tecnologia de São Caetano do Sul), bem como em outras empresas e associações. Lançou em dezembro de 2019 o seu primeiro livro “Vidas Ressignificadas” e em dezembro de 2020 “Do Caos ao Recomeço”.