Como pensar a educação sem pensar também na inserção do digital em seus processos e dinâmicas da sala de aula bem como no relacionamento do aluno e professor ou ainda ainda, como deixar de utilizar o digital como ferramenta de inserção do aprendizado e do aprofundamento dos conteúdos. Por isso, vamos entender nesse artigo sobre o digital na educação e no centro da sala de aula.
Bem, neste material, gostaria de provocar reflexões sobre a incrível transformação que podemos assistir nos próximos anos com o advento das tecnologias em sala de aula. Ver tecnologia em sala de aula não é algo novo, mas como realmente alavancar o ensino com tais ferramentas. Convido você a caminhar comigo nesta jornada.
Salas com lousas digitais, recursos multimídia ou ainda fácil acesso a internet não é algo que podemos dizer de novo nas escolas do Brasil ou pelas escolas do mundo. Dizer também que a ausência de tecnologia condena um aluno ao atraso seria uma forma simples de encontrar uma solução.
Dessa forma, o que de fato é verdade ou mentira quando falamos de inserir recursos tecnológicos na educação e na sala de aula por consequência que traga resultados práticos e que não seja mais uma moda?
O MITO DA TECNOLOGIA EM SALA DE AULA
Acompanhei por algumas dezenas de vezes, visitas em instituições sejam elas de ensino regular, escolas do ensino médio ou mesmo universidades públicas ou particulares em apresentações da metodologia ali praticada a onde em sua grande maioria dos casos a tecnologia se fazia presente de forma intensa. Está aí a importância sobre o digital na educação e no centro da sala de aula.
Acredito que o primeiro mito é que por si só a tecnologia não altera de forma significativa o ensino em sua qualidade ou absorção por parte do aluno. Reside aqui uma bela questão.
Se por um lado a tecnologia aplicada aos meios necessários ao ensino resolvem pouco os problemas na sala de aula, a inexistência dela pode caso não seja considerada no mundo atual algo que distancie ainda mais o aluno da escola ou da universidade.
O segundo mito que precisamos refletir é que os professores são os únicos responsáveis pela melhora do ensino em sala de aula e eles tão somente precisam estar capacitados e prontos para todas as adversidades.
O DIGITAL NA EDUCAÇÃO E NO CENTRO DA SALA DE AULA – A TECNOLOGIA COMO ALIADA DA AUSÊNCIA DE ESTRUTURA NA EDUCAÇÃO
Partindo para criar possibilidades, vejo alguns caminhos como essenciais para iniciarmos uma revolução entre o digital na educação e no centro da sala de aula.
Começando pelo treinamento dos professores na utilização de recursos tecnológicos facilmente acessados por mestres e alunos já seria possível uma grande mudança. Um exemplo que dou é a maior utilização dos recursos dos smartphones onipresentes em qualquer camada social que poderiam ser aliados e não inimigos.
Dotados do conhecimento correto, professores poderiam estimular a interação dos alunos com as matérias ministradas em salas de aula. Ou seja, provocando discussões, desafios ou ainda enigmas. Tais provocações poderiam ocorrer em grupos fechados ou se for o caso em plataformas.
O que trago aqui é que existe muita coisa bacana ocorrendo na Web que quando canalizada para temas importantes poderiam ser agregadores de conhecimento.
Estudar em sala de aula em uma matéria por exemplo de história vídeos criados por canais que levam o conhecimento de forma disruptiva seria um incremento e atualização do modelo tradicional.
O método desenvolvido na Academia do Aprender, é online e proporciona um aprendizado efetivo e diferenciado, pois, é direcionado ao perfil de cada aluno, respeitando os seus limites e estimulando suas habilidades para que desenvolvam uma aprendizagem significativa.
Para uma compreensão melhor sobre essa abordagem, convidamos você a ler sobre o assunto – As vantagens e desvantagens das aulas online nesse artigo, disponível em nosso Blog.
Aplicativos que disponibilizam clássicos da literatura brasileira de forma lúdica, multimídia e animada. Imagine uma provação por este caminho ao invés da imposição de leitura do livro com prova e data marcada.
A discussão sobre o livro acessado pelo aplicativo seria feita de forma virtual ou presencial com direito a avaliação por desempenho ou compromisso.
Nesse sentido, o fato inequívoco é que a educação tradicional precisa de atualização tecnológica. Esta atualização passa pelo professor e pelo engajamento do aluno no contexto digital.
Ou seja, salas de aula mistas com alunos on-line ou ainda com modelos híbridos devem ser refletidas à luz da inclusão, socialização e acesso.
A sala de aula não pode ser a mesma dos meus pais, porém, devemos sempre ter claro que não existe tecnologia que substitua a troca de conhecimento entre seres humanos.
Por fim, esse por sinal quando deixado de lado pode criar o que mais tememos. Alienados que acreditam que a tecnologia resolve tudo.
Sobre o autor,
Formado em eletrônica, graduado em Teologia pela PUC SP, com MBA pela FGV em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios, pós-graduado em Vendas pelo Instituto Venda Mais, Mestrando pela Universidade Metodista de São Paulo na área de Educação e pós-graduado em Psicanálise pelo Instituto Kadmon de Psicanálise.
Atualmente também está concluindo o curso de bacharelado em Filosofia pela universidade Salesiana Dom Bosco.
Atua no mercado de tecnologia desde 1998. Fundador do Grupo Ravel de Tecnologia, Cofundador dá Palestras & Conteúdo, Sócio da Core Angels (Fundo de Investimento Internacional para Startups), sócio fundador da Agência Incandescente, sócio fundador do Conexão Europa e da Atlantic Hub (Empresa de Internacionalização de Negócios em Portugal), atua também como Mentor e Investidor Anjo de inúmeras Startups (onde possui cerca de 30 Startups em seu Portfólio), além de participar de programas de aceleração como SEBRAE Capital Empreendedor, SEBRAE Like a Boss, Inovativa (Governo Federal) entre outros.
Palestrando desde 2016 sobre temas como Cultura de Inovação, Cultura de Startups, Liderança, Empreendedorismo, Vendas, Espiritualidade e Essência, já esteve presente em mais de 230 eventos (número atualizado em dezembro de 2020).
É conselheiro do ITESCS (Instituto de Tecnologia de São Caetano do Sul), bem como em outras empresas e associações. Lançou em dezembro de 2019 o seu primeiro livro “Vidas Ressignificadas” e em dezembro de 2020 “Do Caos ao Recomeço”.